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Quem não se pegou assistindo a alguma live em 2020 provavelmente não estava no planeta Terra. As lives foram a saída escolhida por praticamente todos os artistas e profissionais do entretenimento para continuar em contato com seu público. Nós do Coro também recorremos às lives para continuar em contato com nosso público e, mais ainda, com nós mesmos.

Fincamos pé nas quartas-feiras alternadas para nossos encontros pelo Instagram. A cada encontro um novo papo, uma nova perspectiva e uma certeza validada: sem a arte, pobre de nós. Cada conversa teve seu sabor especial e convidados especiais, que de maneira tão generosa toparam ceder parte do seu tempo para compartilhar sua trajetória. Começamos no dia 10 de junho com nossa soprano e cantora Valéria Bortz, que nos emocionou com belas interpretações a capella. Na sequência, tivemos nosso escritor e roteirista Pedro Tavares, mostrando como costura com suas palavras nosso repertório e a mensagem que queremos entregar ao público.

Seguimos com uma boa amostra de como nosso Coro se diferenciou com as apresentações temáticas e movimentações cênicas concebidas em parte pelo Eduardo Trindade, com menção honrosa para a bela canção clássica com que ele, tenor do Municipal, nos presenteou. Depois tivemos uma das pratas da casa, nosso preparador vocal e regente assistente Mauricio Romitelli que, além de belas canções, compartilhou sua cantante trajetória. Tivemos também nosso arranjador mais desafiador: Piero Damiani, e pudemos entender como essa mente brilhante e inquieta concebe arranjos tão preciosos e complexos, que sempre nos desafiam a fazer nosso melhor. Para inovar e deixar o papo mais cabeça, trouxemos a doutora Maria Ribeiro, doutora de doutorado mesmo, que nos mostrou a importância da mensagem que levamos no repertório do A Culpa Deve Ser do Sol, as provocações necessárias que ele traz em tempos estranhos que vivemos.

Em setembro, mês de aniversário do Coro, começamos com a nossa ex-monitora das sopranos, Alexandra Liambos, que contou sua trajetória desde a banda de heavy metal
Thalion até sua participação no musical O Fantasma da Ópera. Para reviver nossa história, a Eloisa Pires veio contar com detalhes muito do que aconteceu nesses 27 anos de existência do Coro, dos quais ela participou bem de perto. Para fechar com chave de ouro, tivemos nosso amado maestro Cesar Cerasomma, que até deu um tapa no seu antigo violão para nos brindar com uma bela canção. São quase 20 anos que o temos à frente do Coro da Vila.

Na reta final, abrimos para convidados que, apesar de não ligados diretamente ao Coro, nos acompanharam em alguns momentos importantes ou nos trouxeram reflexões interessantes. A Kitty Pereira, maestra e grande amiga, nos proporcionou um papo bem legal. A professora Janaina Soggia nos mostrou a relação do nosso repertório com textos de Clarice Lispector, convidando todos a refletir ainda mais sobre a relevância do que cantamos e da mensagem que transmitimos.

Tivemos ainda como convidados o músico Deni Domenico, que nos acompanhou nos espetáculos Romeu, Julieta, Queijo e Goiabada e no Milton e Geraes, com seu violão primoroso; depois dele a renomada orientadora de técnica vocal do Coralusp, Beth Amin, e, para um encerramento apoteótico, nossa grande amiga e cantora Karine Telles, que soltou a voz e nos emocionou com seu talento e generosidade.

Para ver (ou rever) os bate-papos do Coro da Vila Conversa, é só acessar nossa página no Instagram clicando aqui.